O GP Sochi foi cancelado, confirmou esta sexta-feira a Fórmula 1.
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A Fórmula 1 confirmou esta sexta-feira que, devido à invasão da Rússia à Ucrânia, decidiu cancelar o Grande Prémio de Sochi, agendado para os dias 23, 24 e 25 de setembro.
"Na quinta-feira à noite, a Formula One, a FIA [Federação Internacional do Automóvel] e as equipas [participantes do Mundial] discutiram a posição do nosso desporto e a conclusão foi, considerando a opinião de todos, que é impossível organizar o Grande Prémio da Rússia nas condições atuais", indicou o grupo, em comunicado.
Os organizadores do Mundial da categoria rainha do desporto automóvel assinalaram que estão a acompanhar "com tristeza e estupefação os desenvolvimentos na Ucrânia" e manifestaram esperança "na resolução rápida e pacífica da situação".
A decisão foi tomada um dia depois do apelo de vários pilotos participantes do campeonato, que exigiram o cancelamento da prova, entre os quais o atual campeão mundial, o neerlandês Max Verstappen, e o alemão Sebastian Vettel, que conquistou o título em 2010, 2011, 2012 e 2013.
"A minha opinião é que não devo ir, não vou. Acho errado correr no país. Sinto muito pelas pessoas inocentes que estão a perder as suas vidas, que estão a ser mortas, [por] razões estúpidas e por uma liderança estranha e louca", disse Vettel, à margem dos testes de pré-temporada, em Barcelona.
Poucas horas depois, a escuderia Haas anunciou que retiraria no terceiro e último dia de testes o logótipo do patrocinador Uralkali, uma empresa russa produtora de adubos e fertilizantes, cujo dono é Nikita Mazepin, pai do piloto russo Nikita Mazepin.
O Grande Prémio da Rússia integra o campeonato do mundo de F1 desde 2014 e a cidade de Sochi, anfitriã dos Jogos Olímpicos de Inverno nesse ano, foi a escolhida para a sua realização, mas, em 2023, está previsto que seja deslocado para São Petersburgo.
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