Grande Prémio Douro Internacional decorre entre esta sexta-feira e segunda-feira
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Francisco Peñuela, venezuelano de 23 anos, lidera o GP Douro Internacional tendo 10 segundos de vantagem sobre Mathias Bregnhoj, 14 para Nicolas Tivani e 19 para Tiago Antunes, o suficiente para fazer dele um sério candidato ao triunfo final. O jovem que veio da Israel Academy tem sido uma das revelações da época, revelando-se forte tanto a subir como a sprintar.
Isola-se um quarteto: Mathias Bregnhoj, Tiago Antunes, Francisco Peñuela e Nicolas Tivani.
Francisco Pañuela, da RP-Boavista, ganha isolado a primeira etapa e vai vestir de amarelo.
Quarteto com 15 segundos de vantagem a 4 km da meta
Já depois de Resende, e a menos de 10 km do final, o pelotão anula a fuga do vencedor do ano passado. Mendonça ainda bonificou na meta autarquias, seguido de Luís Fernandes e Artem Nych.
Tiago Ferreira isola-se na subida de primeira categoria, mas é ultrapassado por Tiago Leal (RP-Boavista) e Abner Gonzalez (Efapel), vindos do pelotão.
Na montanha de primeira categoria, passou na frente Tiago Leal, seguido por Abner Gonzalez. Mais atrás passaram José Martin e Fabrizio Crozzolo. A seguir vinha Keegan Swirbul, da Efapel
Luís Mendonça leva 20 segundos de vantagem para o pelotão, que se está a aproximar.
Luís Mendonça segue isolado já a menos de 20 km da meta, em São Martinho de Mouros. O final, espetacular, é numa rampa bastante inclinada.
Luís Mendonça (Sabgal) ataca no pelotão, alcança os dois fugitivos e consegue depois isolar-se
Com 80 km de corrida, Tiago Leal e Abner Gonzalez continuam isolados.
A nuvem de poeira vinda do Norte de África, conjugada com trovoadas e aguaceiros fortes, representa uma previsão de “chuva de lama” para as duas primeiras etapas do 4.º Grande Prémio Douro Internacional, uma ameaça inesperada para os 109 corredores que hoje vão partir de Caldas de Aregos, em Resende, para ao longo de quatro dias cumprirem 588,7 quilómetros até Lamego, endurecidos à partida por oito contagens de montanha e um total de 211 quilómetros a subir.
Tratando-se de uma das mais belas corridas do mundo, a meteorologia adversa poderá afetar mais do que a sua espetacularidade. “Estão previstas condições climatéricas extremas, com alguns aguaceiros muito fortes, e se isso acontecer tornará as descidas perigosas. Será preciso arriscar um pouco para vencer. As descidas com chuva assustam-me, mas sei tomar riscos calculados”, diz Luís Mendonça, vencedor do ano passado e declarado candidato a novo êxito.
A Sabgal-Anicolor, que vem de êxitos no GP das Beiras e no Abimota, ambos com o russo Artem Nych, tem mais homens para apostar - “O Artem ou o nosso Mathias são outros planos”, admite Mendonça, referindo-se ainda ao dinamarquês Bregnhoj -, mas precisa de contar com Tiago Antunes e Joaquim Silva (Efapel), António Carvalho e Afonso Eulálio (ABTF-Feirense), Francisco Penuela e Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista) ou Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados) numa quarta edição mais dura do que as anteriores e a jogar-se em dois planos: as chegadas a Carrazeda de Ansiães e a Armamar serão em subidas de primeira categoria, favorecendo os trepadores, mas além das quatro metas finais, bonificadas em 10, 6 e 4 segundos para os três primeiros, haverá outras 12 (metas volantes, autarquias e sprints especiais) a atribuir 3, 2 e 1 segundos. São bónus suficientes para lançar mais gente na discussão, caso as subidas não resolvam a corrida.
Fuga já iniciou a maior dificuldade do dia, a subida de primeira categoria de São Cristóvão, tendo uma vantagem de 1m40s para o pelotão, que é liderado pela Sabgal-Anicolor.
Corrida vai no km 57 e desistiu Damião Rodrigues, da Maia-Earth Consulters
José Martin venceu o sprint especial em São Martinho de Mouros, seguido de Fabrizio Crozzolo e Francisco Campos
Fuga de sete. Formou-se finalmente uma fuga, com sete corredores que ganharam 2m10s ao pelotão.
Os escapados são João Macedo (Credibom), Leangel Linarez (Tavfer), Francisco Campos (AP-Tavira), Tiago Ferreira (Kelly), Carlos Oyarzun (Aviludo), José Martin (CCL Matdiver) e Fabrizio Crozzolo (Technosylva)
Salgueiro é o primeiro líder. Miguel Salgueiro, da AP Hotels-Tavira, foi o primeiro a passar na meta volante de Barrô e ganhou 3 segundos de bonificação que fazem dele o líder virtual da corrida. Seguiram-se Tiago Antunes, da Efapel, e Luís Fernandes, da Credibom-LA
Primeira desistência. Pedro Cunha, da Porminho, foi o primeiro abandonar. Entretanto, uma tentativa de fuga de 15 corredores é anulada
Pelotão continua compacto aos 5 km. A existência de uma meta volante em Barrô, aos 16 km, com bonificações em tempo para os três primeiros, leva a que as tentativas de fuga sejam anuladas
Alinharam 105 corredores, que partiram com uma temperatura abrasadora de 31 graus e um céu ligeiramente enevoado.
Já está na estrada a primeira etapa do Grande Prémio Douro Internacional, com 141,5 no concelho de Resende e ligando Caldas de Aregos a São Martinho de Mouros
Luís Mendonça tem 38 anos, soma 17 triunfos como profissional, mas os últimos foram precisamente há um ano, no GP Douro Internacional. “Comecei a época adoentado, mas no Abimota já me senti fisicamente bem. A vitória por vezes depende de um detalhe. Nesta corrida, e se não conseguir lutar pela geral, vencer uma etapa já me deixará feliz”, diz a O JOGO o homem rápido da Sabgal-Anicolor, que hoje alinha com a ambição maior: “Sinto-me bem e confiante, quero tentar vencer de novo no Douro, mas vou com muito respeito pela chegada a Armamar”. O paredense refere-se ao final da terceira etapa, em montanha de primeira categoria, com 6,76 km inclinados a uma média de 6,9% e tendo um máximo de 14,3%, demasiado para as suas características. “Terei de estar bem e defender-me, para depois usar as minhas armas”, diz, referindo-se à existência de “muitos pontos com bonificações”.
Consciente da importância da corrida, o Turismo do Porto e Norte tem sido um dos seus principais patrocinadores e o seu presidente, Luís Pedro Martins, lembra que o ciclismo “enche o território de alegria e colorido” e promove “paisagens que não cessam de impressionar”. Para o corredor Luís Mendonça, “é das corridas mais duras, mas das que merecem mais carinho do pelotão”.