Carlos Costa conhece bem o mundo da alta competição e os seus serviços são cada vez mais úteis.
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Deu-se a conhecer no staff do alemão Tommy Haas (ex-n.º 2 ATP) e atualmente trabalha para o sul-africano Kevin Anderson, 45.º mundial e que era 10.º há quase um ano, antes de se lesionar. Para o fisioterapeuta minhoto, o "problema do ténis é que nunca se sabe a duração de um encontro".
Revelando a existência de pelo menos 30 fisioterapeutas a trabalhar com um jogador em particular, para além dos que fazem parte do staff permanente da ATP, Carlos Costa alerta para o facto de a modalidade "se deparar com condições bem diferenciadas, como o clima, os pisos, o diferente tipo de bolas... Uma série de exigências e esforços, que implicam descanso e recuperação. Principalmente a nível corporal e mental."
Consciente de que cada vez há mais jogadores a solicitarem o apoio de fisioterapeutas - "Para tudo, desde a prevenção à recuperação", avalia -, adverte, todavia, para a "existência de uma maior carga de jogos e treinos, implicando um maior desgaste, e se há vários métodos de recuperação, não há um que seja milagroso, continuando a ser muito importante o trabalho com as mãos".