Camila Giorgi, que anunciou a sua retirada do ténis em maio, aos 32 anos, explicou essa decisão e reiterou que nunca tentou fugir para os Estados Unidos devido a suspeitas de fugas ao fisco, abordando essa polémica e ainda outra que envolve uma acusação de ter roubado móveis antigos à sua antiga senhoria
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Camila Giorgi abordou no domingo as várias polémicas que têm dominado a sua atualidade desde que anunciou a sua retirada do ténis em maio deste ano, aos 32 anos, sendo acusada de “desaparecer”, fugindo para os Estados Unidos, devido a estar a ser investigada por possíveis fugas ao fisco.
Em entrevista ao programa “Verissimo”, do Canale 5, a modelo e ex-tenista italiana frisou que isso não aconteceu, referindo que viaja regularmente para o seu país e que esses problemas fiscais são responsabilidade dos seus antigos agentes, estando, segundo a mesma, resolvidos.
“Desapareci de repente? Essa é a versão que disseram. Não desapareci, tive de fazer um anúncio em Paris sobre a minha retirada, depois saiu no site antidoping que me tinha retirado e a coisa tornou-se pública. Não voltarei [ao ténis]. Vivi um pouco em Itália e nos Estados Unidos, ficámos em Miami durante três anos. Gostaria de ficar ali para sempre, mas volto várias vezes a Itália, simplesmente não gosto de falar sobre o que faço e parece que me estou a esconder... Agora estou feliz, estou onde gostaria de estar”, começou por esclarecer.
“A minha família não estava tanto por dentro da situação fiscal, os problemas surgiram por culpa das pessoas que me geriam. Quando assinei para me retirar, estalou o caos. Nunca nos assustámos, mudámos as pessoas que me geriam e agora estamos em ordem. Lamento que a culpa tenha recaído no meu pai. Não gosto da palavra ‘vítima’, mas desta vez é isso”, disse ainda.
Já sobre a sua repentina retirada do ténis, Giorgi, que chegou a ocupar a posição 26 no ranking WTA, admitiu que pensava em tomar esta decisão há anos, dizendo que contou desde logo com o apoio do seu pai.
“Há anos que queria deixar [o ténis], ser tenista é uma vida dura. Adiei durante muito tempo até que decidi numa manhã de maio, disse-o ao meu pai. Ele estava feliz, sempre esteve do meu lado. Não é verdade que ele seja um pai controlador, é muito compreensivo e sempre nos demos muito bem”, garantiu.
De resto, Giorgi reagiu a outra polémica que surgiu nos meses que se seguiram ao seu adeus ao ténis, com a sua ex-senhoria a tê-la acusado de lhe roubar móveis antigos avaliados em cerca de 100 mil euros, negando completamente esse relato: “A casa não tinha móveis e nós sempre pagámos o aluguer. Essa notícia fez-me rir”.