No espaço de 14 meses, a Seleção Nacional ganhou todas as (três) rondas disputadas na foz do Rio Lima. A mais recente foi sábado, no encontro de pares, que estabeleceu o 3-0 sobre a Eslovénia.
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Cumpre-se terça-feira um ano desde o triunfo frente à Bielorrússia e a consequente subida à segunda divisão da Taça Davis. Poucos meses antes, a vítima fora a Finlândia e, neste fim de semana, a Eslovénia é a terceira equipa a levar uma derrota na bagagem, transformando Viana do Castelo numa fortaleza para os melhores representantes do ténis português. Na terra batida do clube minhoto, ontem com lotação quase esgotada, João Sousa e Gastão Elias juntaram-se pela nona vez do mesmo lado do court num encontro da Taça Davis para baterem Grega Zemlja e Tom Kocevar-Desman por um triplo 6-4, em 2h10, e garantirem a manutenção no Grupo 1 da prova em que este ano, recorde-se, Portugal perdeu o primeiro confronto, no pavilhão do Vitória de Guimarães, com a Áustria.
Trata-se de uma dupla em que, curiosamente, Elias, de 25 anos, é o que tem melhor ranking (152.º) na variante, aproveitando a perda dos pontos de João Sousa (161.º), de 27 anos, relativos aos quartos de final do US Open (com o argentino Leo Mayer). Mas tal como noutras ocasiões - e ontem Gastão disse que fizeram pares pela primeira vez em... 2001! -, a cumplicidade votou a fazer-se notar.
Sempre com o jogo controlado e sem qualquer sinal de surpresa pela alteração da dupla eslovena, que manteve o prometido Zemlja mas recorreu ao homem que na véspera roubara um set a Sousa (Kocever Desman), encostando o programado Sven Lah, de 17 anos, sem ranking nesta especialidade e com a estreia adiada...
Este domingo é, pois, a oportunidade de poupar Sousa e Elias, uma vez que, finda a eliminatória, rumam a São Petersburgo (Rússia) para disputar um ATP 250 de 986 380 dólares - o vimaranense entra face a um qualifier. o lourinhanense joga com o duro sérvio Viktor Troicki (33.º) -, sendo por isso os dois últimos singulares disputados por Pedro Sousa e João Domingues.