Alejandro Domínguez falou da medalha de bronze, que ficou aquém das expectativas, e despediu-se dos jogadores.
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Alejandro Domínguez, selecionador de Espanha, que , ontem, segurou a medalha de bronze, ao vencer França por 5-0, despediu-se da sua equipa. O argentino, radicado há muitos anos em Espanha, terminou um ciclo de três anos à frente da seleção que tem mais medalhas de ouro em Mundiais (17).
Na hora de deixar o Palau Blaugrana afirmou: "O desporto é assim. Queríamos a final, mas já é passado. Fizemos um jogo para a medalha de bronze. O objetivo era sermos capaz de desfrutar, apesar de não estarmos onde queríamos estar. Acabamos a participação no Mundial com deceção, mas conscientes que não faltou atitude, paixão e intensidade. Os adversários também jogam, também são bons. Em Nanjing, tivemos a sorte do nosso lado, agora foi a vez de Portugal.".
Domínguez, que orienta o Benfica desde janeiro, tinha um acordo para continuar na seleção até este Mundial, retirando-se agora, após ter conquistado um título europeu (2018, na Corunha) e um mundial (2017, em Nanjing, China).
"No futuro esta seleção dá garantias de estar nos momentos de decisão. Tem uma qualidade extraordinária, tanto hoquística como humana. Estou muito agradecido à federação por tudo. A minha mensagem é: estes jogadores, que têm um talento enorme, vão estar em boas mãos", concluiu.