Declarações do guardião da seleção nacional, à chegada a Lisboa, depois da conquista internacional da Seleção
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As palavras de Jorge Braz antes dos penáltis foram para si? "Heróis somos todos. Cada um deu o máximo para conquistar esta Taça, essa de Jorge Braz era para mim. No dia anterior estávamos a brincar com isso, já me tinha visto em duas ou três decisões em Espanha, que eu nunca tinha perdido e mostrou logo a confiança em mim. Disse logo que se o jogo fosse para penáltis tinha a confiança que não íamos perder e, por sorte, assim foi."
Depois tantas condicionantes, ter tido Covid-19 antes do Mundial e Europeu, é ainda mais especial ter tido este papel? "Sem dúvida, tive mais sorte, é a vida. Temos de olhar para a frente e tenho sorte de jovem e há muitas competições em que vou estar a representar o meu país. Aquilo que eu passei, em casa a ver o Mundial e o Europeu, só eu sei o que senti. Mas estou muito feliz por ter ajudado a seleção."
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O facto de não ter jogado durante o jogo não afeta a sua motivação? "Não complica, sabia que o André Sousa ia jogar o jogo e os penáltis seriam para mim. Quando chegámos ao prolongamento, altura que é complicada se passar alguma coisa, as duas equipas não arriscam muito, comecei a preparar-me mentalmente para os penáltis."
Nos penátlis foi escolher um lado, ou já conhecia bem os jogadores que iam marcar? "Foi 50 / 50. Alguns conhecia, outros foi instinto. Jogadores que jogaram comigo muitos anos, outros já os tinha visto bater na Liga espanhola."
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O facto de jogar em Espanha tornou conquista mais especial? "Tenho muito respeito pelo futsal espanhol. Passei metade da minha vida em Espanha, fiz a minha carreira toda em Espanha e vou ter sempre essa admiração ao futsal espanhol. Mas sou português e, para mim, ganhar à Espanha é sempre um objetivo."