Depois de Jonas Vingegaard ter garantindo estar "limpo", foi a vez de Richard Plugge, diretor da Jumbo-Visma, vir defender a equipa e vincar que nenhum ciclista toma qualquer substância dopante.
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Jonas Vingegaard tem feito uma grande prestação na Volta a França - esta sexta-feira manteve os 07.35 minutos de vantagem para Tadej Pogacar - mas há quem duvide que o camisola amarela esteja "limpo" e defenda que o dinamarquês tome substâncias dopantes, apesar do grande número de testes de que é alvo. O ciclista defendeu-se prontamente: "Entendo o ceticismo. Entendo que é difícil para algumas pessoas acreditarem no ciclismo depois do que aconteceu no passo. Mas somos corredores diferentes dos de então. E posso dizer com a minha mão no coração: não tomo nada, não tomo nada que seja proibido. Não tomo nada que não daria à minha filha", afirmou ao jornal belga Het Laatste Nieuws.
Depois de Vingegaard, foi agora a vez de Richard Plugge, diretor da Jumbo-Visma, equipa da qual o dinamarquês faz parte, se pronunciar e defender os atletas, garantido que não fazem nada que não seja legal. "O que podemos fazer mais? Temos duas equipas de câmaras connosco durante todos os dias, da Netflix e Amazon, e tivemos ainda um escritor com a equipa durante três anos. Tivemos um jornalista do 'L'Équipe' connosco num estágio durante alguns dias. Temos sempre as portas abertas e creio que os jornalistas deviam esforçar-se um pouco mais para analisar o que acontece", afirmou ao portal CyclingNews, sublinhando que sempre existiu transparência.
"Claro que esta modalidade tem um passado disto, mas acho que a WADA já disse que éramos a pior criança da escola e agora estamos no top 3. Abrimos as nossas portas, somos transparentes, fazemos o que podemos. E, sim, respondo a todas as questões sem problemas. Façam-nas e eu respondo. Se não formos nós, se for o Pogacar ou outro qualquer, é sempre igual. Aparentemente, se ganhas no ciclismo, para os franceses nunca o fazes de forma correta. A eles digo-lhes 'anda cá e eu conto-te tudo'. Respondo a qualquer questão, como agora", concluiu.
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