O líder do ranking mundial não perdia em Melbourne Park há 33 jogos seguidos, num período de seis anos, mas foi eliminado por Jannik Sinner nas meias-finais do Open da Austrália
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Novak Djokovic, líder do ranking mundial de ténis, falhou esta sexta-feira a defesa do título do Open da Austrália, ao ser eliminado por Jannik Sinner, quarto do ranking ATP, em quatro sets (1-6, 2-6, 7-6, 3-6), nas meias-finais.
No final do encontro, que teve três horas e 22 minutos, o tenista sérvio, de 36 anos, mostrou-se muito desiludido com a sua exibição, aceitando com naturalidade o facto de ter quebrado uma série de 33 vitórias seguidas em Melbourne Park, que já durava há seis anos.
“Foi um dos piores jogos de Grand Slam que já disputei, não foi agradável jogar assim. O nível do meu ténis não foi bom, tentei encontrar serenidade. No geral, não me senti eu próprio durante estas duas semanas, exceto em alguns momentos. Espero sempre o melhor de mim e desta vez não foi assim. Esta derrota não significa o princípio do fim, espero ter a oportunidade de voltar mais uma vez e de sentir estas emoções", começou por afirmar.
“Há muito para me orgulhar. A série ia acabar um dia. Dei o meu melhor e hoje perdi para alguém melhor. Melbourne vai ser sempre uma cidade especial e onde tive mais sucesso do que em qualquer outra cidade”, salientou.
Quanto ao próximo torneio major do calendário, o Roland Garros, que será disputado de 20 maio a 9 de junho, Djokovic apontou aqueles que considera serem os grandes favoritos ao título.
“Há jogadores mais favoritos do que outros. Se Nadal jogar, é sempre favorito no Roland Garros e depois há Alcaraz e Sinner. Os que estão em cima têm sempre as suas opções”, apontou.
Jannik Sinner vai defrontar na final do Open da Austrália, no domingo, o vencedor do jogo entre o russo Daniil Medvedev, terceiro mundial, e o alemão Alexander Zverev, sexto.