O diretor-geral da Federação Queniana de Atletismo (AK), Isaac Mwangi, foi suspenso por seis meses de todas as funções, anunciou esta segunda-feira a Comissão de Ética da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF).
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A suspensão de Mwangi junta-se a uma investigação em curso sobre alegada corrupção do dirigente queniano, acusado na passada semana por dois atletas de ter pedido em 2015 'luvas' em troca de uma redução da suspensão por doping.
"O presidente da Comissão de Ética da IAAF, Michael Beloff, suspendeu esta segunda-feira provisoriamente Isaac Mwangi, diretor-geral da Federação Queniana de Atletismo, de todas as funções e cargos no seio da AK e da IAAF, no interesse da integridade da modalidade", refere o comunicado hoje divulgado.
A suspensão abarca "um período de 189 dias, a começar a 22 de fevereiro, enquanto se aguarda a análise de uma queixa feita contra ele e de informações chegadas à Comissão de Ética".
Isaac Mwangi foi acusado por Francisca Koki Manunga (400 metros barreiras) e Joyce Zakari (400 metros) de ter pedido a 16 de outubro uma verba de aproximadamente 21 mil euros (2,5 milhões de xelins quenianos) em troca da atenuação dos castigos por doping.
As duas atletas tiveram resultados positivos por um produto mascarante, aquando dos Mundiais de Pequim, em agosto do ano passado. Segundo elas, em novembro recusaram a proposta de Mwangi e acabaram suspensas por quatro anos.