Barcelos perdeu na segunda meia-final da Taça Continental, a disputar-se na sua pista. Jogo ficou marcado por dois grandes golos de Alvarinho e muitos assobios aos árbitros.
Corpo do artigo
Na segunda meia-final da Taça Continental, o Barcelona, com o médio Marc Gual de regresso às provas europeias após uma suspensão de seis meses, venceu, por 6-2, o Barcelos, sem o treinador Paulo Pereira e os jogadores Rúben Sousa e João Almeida (castigos). Na bancada, mesmo atrás do banco, os castigados viram o Barcelos dar luta durante 16 minutos, altura em que Pablo Alvarez abriu o marcador, seguindo-se João Rodrigues, o internacional português que este ano saiu do Benfica para reforçar o Barça.
Na segunda parte, Ignacio Alabart fez o 3-0 e logo depois Alvarinho (ex-FC Porto que este ano regressa a Barcelos por empréstimo do Sporting) fez um grande golo, batendo o gigante Aitor Egurrola: primeiro entrou na área, dominou a bola no ar e atirou sem hipótese para o guardião conhecido por O Polvo. O 4-1 chegou com o livre-direto no azul a Joca (muito contestado), marcado por Pau Bargalló. Na 10.ª falta do Barça, Egurrola fez jus ao nome e já não se deixou surpreender por Alvarinho. Marc Gual e João Rodrigues aumentaram a contagem já na reta final em que as diferenças físicas foram mais notórias. A três minutos do fim, Alvarinho, da meia-distância, fuzilou de novo Egurrola, fixando o marcador em 6-2.
O Barcelona, que se apresentou sem Matias Pascual (lesão no adutor), rodou a equipa logo nos primeiros minutos, enquanto o Barcelos, reservando a rotação do banco para mais tarde, teve de lidar com as suas enormes limitações ditadas pelas sanções às suas peças-chave na sequência dos incidentes ocorridos, em maio, na final da Taça CERS (nova Taça WS Europe) frente ao Lleida.
Num pavilhão cheio, em que o público não abandonou a sua equipa, houve emoções fortes (árbitros muito assobiados) e luta, sendo de enaltecer a réplica dada pelos minhotos que, contudo, ficaram fora da final da Taça Continental de 2018, a segunda com modelo final-four.
Os minhotos regressam à Europa em novembro, disputando a Taça WS Europe, ainda sem Rúben Sousa e João Almeida, que cumprirão o segundo de três jogos de castigo, e sem o técnico Paulo Pereira, suspenso por dois anos nas provas europeias.
Recorde-se que, em 2016, o Benfica venceu esta competição e, em 2017, foi a vez da Oliveirense.
Este domingo, o FC Porto tenta recolocar o seu nome no palmarés da prova que já venceu em 1986. O Barça festejou por 17 vezes, a última em 2015, quando bateu o Sporting que era detentor da Taça CERS.