"As pessoas com covid-19 podem ficar melhorzinhas, piorzinhas, eu fiquei mesmo mal"
Cátia Azevedo falhou esta sexta-feira o apuramento para as semifinais dos 400 metros nos Mundiais de atletismo em pista coberta, em Belgrado.
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A portuguesa Cátia Azevedo assumiu esta sexta-feira que se sentiu uma lutadora ao entrar para as eliminatórias dos 400 metros nos Mundiais de atletismo em pista coberta, depois de ter superado a covid-19.
A atleta olímpica portuguesa assumiu que o "objetivo era bater o recorde nacional" em pista coberta, de 52,77 segundos, que pertence a Carmo Tavares, mas não deu, terminando na 18.ª posição as eliminatórias, com 53,01, e ficando afastada das semifinais.
"Estou muito orgulhosa da minha corrida, porque venho de uma situação não tão boa. As pessoas com covid-19 podem ficar melhorzinhas, piorzinhas, eu fiquei mesmo muito mal. Sabia que corria alguns riscos aqui, mas sentia-me uma verdadeira lutadora, que entrei no ringue, houve alguns toques, algumas indefinições que só acontecem em pista coberta, mas também só acontecem a quem cá está. Ainda bem que eu vim, ainda bem com um espírito muito mais de superação. Agora é ambicionar um bom ar livre", disse.
Já com marca de qualificação para os Europeus e para os Mundiais ao ar livre, que se disputam no verão, Cátia Azevedo quer agora preparar-se da melhor forma.
"Agora é fazer a melhor 'pré-época' para o ar livre. Manter-me na marca dos 50 [segundos] e aproximar-me o mais possível dos 49", referiu.
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