
Magnus Anderson
Pedro Granadeiro / Global Imagens
Igualdade 32-32, este domingo, no Dragão Arena
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Após a vitória no Funchal, sobre o Marítimo, por 34-28, o FC Porto vai em três jogos sem ganhar - dois empates, para o Campeonato Placard, com Benfica (27-27) e ABC (32-32), e uma derrota, para a Liga Europeia, com o Elverum (29-31) -, todos no Dragão Arena. Os azuis e brancos têm muitos lesionados, é certo, e este domingo ficaram de fora Rui Silva, Gunnarsson, ZéLu, Hurtado e Miguel Oliveira e, dos que foram a jogo, pelo menos Pol Valera, e especialmente Linus Persson, fizeram-no em notório esforço. Dahlin tem dificuldade em dar conta do recado e teve de ser Diocou, a certa altura, a ir para lateral-direito, ele que havia ido para a ponta para o lugar de um desinspirado Antonio Martínez.
Quem não tem nada a ver com isto é o ABC, que se apresentou personalizado, confiante, com o estímulo de, há duas jornadas, ter dividido o encontro, em casa, com o Benfica até ao final e André José em grande forma. "Sabíamos do momento do FC Porto e também tínhamos consciência do nosso", disse, no final, o técnico Filipe Magalhães.
Quando, após a quarta defesa de Diogo Rêma, os portistas chegaram aos 8-5, Magalhães pediu time-out, trocou Hugo Manso por João Gamboa e o encontro mudou. Com Diogo Ribeiro muito bem na baliza (11 defesas), o marcador passou para 10-12, o que levou Magnus a também parar o desafio. No entanto, nada se alterou: os dragões jogavam mal, não tinham ideias para furar a excelente defensiva do ABC, cometiam erros crassos e os bracarenses foram mandando. Para se ter uma ideia, o FC Porto, por Vasco Costa (boa atuação), só voltou à liderança aos 30-29, a anterior tinha sido aos 10-9... Do jogo dos bancos, tático e dos time-outs resultou a manutenção da igualdade, mas, a haver um vencedor, seria o ABC.
