Médico da FIA diz que piloto espanhol teve muita sorte
Corpo do artigo
A abertura do Mundial de Fórmula 1 ficou marcada pelo aparatoso acidente de Fernando Alonso, na sequência de um choque com Esteban Gutierrez, em que o McLaren do espanhol ficou completamente destruído, mas que, surpreendentemente, o condutor conseguiu sair pelo próprio pé.
Jürgen Lindemann, médico da Federação Internacional do Automóvel, sublinha que um acidente do género pode deixar muitas marcas, até mais psicológicas que física. "Quando um piloto experiente como o Alonso vê as imagens do acidente e do carro a voar, um acidente do qual saiu ileso, só pode dizer que o carro é o mais seguro possível. Mas é importante não esquecer que ele teve sorte. Salvou-se por pouco. Está vivo por milagre. Mas depois a vida também pode não ser fácil. Sei de casos em que os condutores não conseguem dormir ou acordam banhados em suor. Um acidente grave implica um grande stress para a mente", sublinha o médico em entrevista ao jornal alemão Der Spiegel"