Moncho López analisou o clássico contra o Benfica e o desaparecimento do guardião Alfredo Quintana ao Porto Canal.
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Análise do clássico: "Foi uma semana complicada, mas não há desculpas. Permite-me que fale primeiro do jogo e depois da semana. Seria muito hipócrita procurar algum tipo de desculpa. Na primeira parte perdemos com facilidade as vantagens que tivemos. Conseguimos ter 11 pontos, cinco pontos, mas foi muito fácil a maneira como o Benfica recuperou. Infelizmente foi indicativo da segunda parte. Tentámos evitar, mas não conseguimos. Na segunda parte, o Benfica marcou 50 pontos com uma facilidade que tem muito a ver com os nossos erros defensivos. Quando nos aproximámos e o jogo ficou a uma posse de bola, temos dois ou três erros defensivos que também não são admissíveis. Pressionámos a campo inteiro, mas depois relaxámos a campo inteiro e permitimos uma bola mal que dá um triplo, damos uma falta noutro triplo... Há erros da nossa parte e dificuldades táticas que há que trabalhar e corrigir. Não era um bom dia contra esta equipa com a qualidade do Benfica. Contra uma equipa deste potencial, paga-se caro momentos de hesitação. Há muito de tudo: mau jogo, incompetência e a equipa que podia ter sido mais guerreira."
Quintana: "As homenagens não se podem misturar com a exibição da equipa. O Quintana é uma pessoa muito querida por nós, deixa um vazio grandíssimo. Foi uma semana muito dura e muito triste. Alfredo é dessas pessoas que não merece morrer, porque dá muito a todos. Esta semana houve muitas pessoas a chorar neste pavilhão, seguranças, empregados da limpeza, atletas meus, atletas do hóquei. Muita gente sentiu a morte de Alfredo Quintana. Vai viver eternamente nos portistas. É uma lenda do clube