Ainda que supervisionada por peritos internacionais e pela Agência Mundial
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A Agência Antidoping da Rússia (RUSADA) foi esta terça-feira autorizada pela Agência Mundial (AMA) a "planear e coordenar" controlos, embora sob a supervisão de peritos internacionais e da agência britânica.
"Ainda que falte muito por fazer, a AMA reconhece alguns passos como chave na rota para o cumprimento das normas", justificou o presidente do organismo, o britânico Craig Reedie, em comunicado.
A RUSADA está suspensa de funções desde novembro de 2015, por erros e manipulação de análises, e, segundo a AMA, "continua a estar".
Segundo a AMA e o comité responsável por supervisionar o cumprimento das suas normas, a RUSADA já satisfez algumas das exigências como a independência dos seus cargos, a disponibilidade dos dados do passaporte biológico dos atletas e a abertura aos controlos antidoping das suas "cidades fechadas" do desporto.
"Incentivamos a Rússia a continuar com os seus esforços em benefício dos desportistas limpos de todo o Mundo", acrescenta a nota.
Segundo a AMA, a ajuda da agencia britânica, que assumiu os controlos russos desde novembro de 2015, é "um excelente exemplo" de cooperação internacional na luta contra o doping.
Em setembro a AMA vai fazer uma auditoria completa às atividades da RUSADA.
Também hoje, o fiscalista Alexander Ivlev foi eleito para a presidência do conselho de supervisão da Agência Antidopagem da Rússia (RUSADA), sucedendo à ex-atleta Yelena Isinbayeva, que deixou o cargo em 31 de maio.