O anúncio oficial da retirada de Peyton Manning foi feito esta segunda-feira na sede dos Denver Broncos, equipa com a qual ganhou a 7 de fevereiro o segundo Super Bowl da sua carreira.
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O adeus de Peyton Manning é desde hoje um facto. Um dos melhores quarterbacks da história da NFL anunciou esta sexta-feira a retirada do futebol americano profissional, encerrando uma extraordinária carreira de 18 anos ao mais alto nível que culminaram com duas vitórias no Super Bowl, em 2006 ao serviço dos Indianapolis Colts - equipa que o selecionou no Draft de 1998 - e em fevereiro de 2016 pelos Denver Broncos, franquia que representou desde 2011, logrando levar a equipa do Colorado a duas edições do Super Bowl. "Combati um bom combate. Encerro a minha carreira no futebol", afirmou numa conferência de imprensa, realizada em Denver, em que conseguiu evitar as lágrimas, tantas vezes vistas em despedidas de outras grandes estrelas do desporto mundial.
Manning despediu-se aos 39 anos, meses depois de vencer o segundo Super Bowl da carreira - é o único a consegui-lo por duas equipas diferentes -, rodeado da grande maioria dos companheiros de equipa, acompanhado pela família e após um discurso em que falou também dos adversários, deixando até escapar que terá saudades da rivalidade com Tom Brady, o quarterback dos New England Patriots, desde hoje o mais velho QB a atuar na NFL.
Os números de Manning são impressionantes, afinal retira-se como o jogador que fez mais passes para touchdown (539) e atingiu a maior distância acumulada nos passes (71.940 jardas), por exemplo, mas desce do palco também como o mais bem sucedido de sempre no "jogo financeiro", tendo arrecadado cerca de 248 milhões de dólares em quase duas décadas na NFL. Um valor que não inclui o que recebeu, por exemplo, pelos muitos contratos publicitários que fez.