Admite que resolve muitos jogos, mas Ronaldo diz que é apenas mais um para ajudar. E a confiança está no máximo
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Mais um para ajudar. Ronaldo não assume o papel de jogador que carrega uma equipa às costas e diz ser necessária humildade para fazer um grande Mundial. "Um jogador não faz uma equipa. Estou na seleção para ajudar. Posso fazer a diferença em muitos jogos, mas não carrego a equipa às costas. Sinto-me um comandante em casa, só", sublinhou. "Todas as seleções têm a ambição de ser campeãs. Temos as nossas armas, não estamos no lote de favoritas, o que é bom para nós. Poderá haver seleções mais forte do que nós, teoricamente. Há que ter humildade e entender que será um campeonato muito difícil para nós. Há que pensar jogo a jogo", disse CR7.
Quanto à Alemanha, o capitão português não se cansou de apontar para a força do adversário, mas também é verdade que, por várias vezes, demonstrou uma confiança sem limites. Nem o histórico negativo com os germânicos o desanima. "O saldo deles contra nós tem sido positivo para eles. Também lembro-me que o Real não ganhava a Liga dos Campeões há muitos anos e as coisas mudaram. Tenho a esperança que vai ser o ano da seleção de Portugal. Estou convicto de que amanhã será a mudança", respondeu. "Sinto uma onda positiva à volta da seleção de Portugal. Amanhã vamos entrar com o pé direito", disse depois.
Ronaldo fez ainda um apelo aos brasileiros, sem deixar de lhes agradecer pela força. "Aproveito para agradecer a todos os brasileiros por apoiarem a seleção portuguesa. Espero que isso se possa refletir no jogo. Que sintamos um carinho no estádio. Não sei a quem foram vendidos mais bilhetes, não tenho esses dados, mas queremos fazer uma grande exibição e dar-lhes também uma alegria".