Declarações de Luís Castro, treinador do Al Nassr, em entrevista à SportTV
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Contratação de Otávio: "O que sei é que quisemos o Otávio e não tivemos 'budget'. Porque o FC Porto queria 40 milhões de uma vez. E isso não havia. Mas entretanto há a vinda do Neymar para o Al Hilal e aí abriram 'budget'. Aí tiveram de abrir o 'budget' para as outras. O que não foi possível passou a ser possível e parcelado."
Como o convenceu e que jogador encontrou? "Temos de olhar para os desafios com uma vontade maior do que os desafios. E o Otávio aceitou um clube novo, uma cultura nova. Chegou, impôs-se e hoje é muito acarinhado pela forma como se entrega e como joga. Tecnicamente, taticamente e mentalmente é muito forte. A mente de Ronaldo, como olha para o trabalho e para cada jogo, o Otávio tem isso com ele. Quer sempre jogar, ganhar, se não tem bola quer recuperá-la, joga a seis, oito, sete, onde se quiser. Outras pessoas que ficam encolhidas num canto e não arriscam. Como eu em parte da minha vida."
Reforços à procura de dinheiro ou desportivamente? "A vertente desportiva à frente de todas as outras, eles mantêm-se nas seleções. O campeonato mantém-nos ao maior nível. Todos jogam nas seleções. Onde está o campeonato periférico? Se fosse, eles caíam de forma natural."
Mais chegarão? "Em vários segmentos da sociedade vão chegar mais."
Aumento do número de estrangeiros: "Está a ser estudado e debatido, não sou adepto disso em defesa do jogador saudita."