Emendar falhas nas decisões e avançar na Champions são objetivos
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O golo frente ao Zenit foi especial para Jonas, avançado do Benfica que não se conteve na hora de celebrar. Após a derrota com o FC Porto, a equipa sabia que precisava de uma resposta em novo duelo com carácter decisivo, e o brasileiro, que ficou em branco nessa partida - tal como nos cinco clássicos da temporada -, conseguiu construir uma ponte sobre o percalço no campeonato com um golo importante, dando vantagem às águias na luta pelo apuramento para os quartos de final da Champions, um dos objetivos pessoais do goleador. "Festejos de raiva? Foi também pelo minuto do golo e pela sua importância. Deu a vitória à equipa após a derrota com o FC Porto e pode ser importante para seguir na Champions", conta, a O JOGO, Braulio Vázquez, amigo pessoal de Jonas, com quem falou no fim da partida europeia.
Ainda sem marcar aos rivais Sporting e FC Porto no ano e meio que leva no ataque do Benfica, Jonas quis mostrar que também se faz notar contra adversários graduados, procurando agora, também com o título de campeão na mira, corrigir esses números e replicar a imagem construída nos anos em que esteve no Valência, para onde foi levado por Braulio Vázquez. "Jonas fez golos a todos os grandes: Real Madrid, Barcelona e Atlético de Madrid. Contra críticas, ele responde com números. Em Espanha ninguém se livrou, nem equipas como Sevilha ou Villarreal", assinala o antigo diretor desportivo do emblema che.
Frente ao Zenit, Jonas foi, na opinião de Braulio Vázquez, um avançado "todo o terreno", o que, sublinha, só reforça a fúria e a vontade do brasileiro de fazer as coisas direitas. "Que grande jogo ele fez! Até brinquei com ele, porque vi-o trabalhar tanto no campo que mais parecia um trinco. Ainda rimos à conta disso", narra o agora dirigente do Valhadolid. "Foi muito importante para ele marcar este golo, também pelo que representou para a equipa", remata.