Em sete jogos no Estádio da Luz, o internacional brasileiro do Zenit apontou quatro golos. A defesa do Benfica está avisada
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Não há volta a dar: Hulk continua a ser o perigo número um para o Benfica. O tormento começou quando defendia as cores do FC Porto e prolongou-se no Zenit, emblema russo que esta noite inicia a discussão da passagem aos quartos de final da Liga dos Campeões com as águias, no Estádio da Luz.
O Benfica está em alerta máximo porque o balanço é negativo nos duelos contra as equipas de Hulk (14 jogos: 8 vitórias, 3 empates e 3 derrotas; 6 golos). O Incrível, de resto, sempre desequilibrou: marcando, assistindo ou simplesmente estando em campo...
Em sete jogos disputados no Estádio da Luz (550"), marcou quatro golos ao rival. Precisa de um jogo e meio, sensivelmente, para fazer estragos num estádio onde é recebido habitualmente com animosidade, como foi bem evidente em setembro de 2014, quando o Zenit iniciou a fase de grupos da Champions na Luz.
Nessa altura, Hulk respondeu às constantes provocações dos adeptos encarnados apontando um dos dois golos com que a sua equipa despachou as águias. E como se isso não bastasse, ainda se vingou na parte final do desafio, ao ser substituído, mostrando discretamente dois dedos da mão direita em sinal de vitória.
"Foi um gesto normal. Os adeptos estavam a assobiar-me. Mostrei os dois dedos, em sinal do 2-0. Sei que dou alegrias aos adeptos do FC Porto. Mas os do Benfica também ficam felizes quando o FC Porto perde. Respeito muito o Benfica, não odeio o clube", atirou Hulk no fim do desafio, reativando a rivalidade entre os dois grandes portugueses.
Mais: sempre que Hulk marca, a sua equipa não perde. O recital começou em abril de 2011 e estendeu-se até setembro de 2014. Durante esse período, o Incrível apontou quatro golos, isto é, apenas uma vez não fez balançar as redes encarnadas.