Talisca, Carcela, Gonçalo Guedes e Jiménez arrancam o clássico como suplentes, mas entre eles moram um quarto dos 80 golos festejados pelas águias nesta época em todas as provas
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O discurso é comum tanto a Rui Vitória como aos jogadores: o Benfica tem um plantel e não apenas onze jogadores. Mas se não raras vezes os factos demonstram que as opções ficam muito aquém dos habituais titulares, na Luz, o técnico benfiquista pode ler também na matemática que os suplentes têm forte peso na veia goleadora da equipa. Apontados a arrancar o clássico de hoje com o FC Porto no banco, Talisca, Carcela, Gonçalo Guedes e Raúl Jiménez lograram alcançar até agora 20 dos 80 golos festejados pela equipa em jogos oficiais, o que na prática equivale a um quarto dos tiros certeiros.
Os sete golos do internacional mexicano, somados à meia dúzia de Talisca, aos quatro de Guedes e ainda aos três do marroquino fazem o número redondo, mas a influência deste quarteto ainda dispara mais se tivermos em conta as assistências para tiros certeiros que este lote de jogadores logrou alcançar até ao momento. Afinal, na conta pessoal do ex-Standard de Liège estão já três passes de morte, menos um do que os assinados tanto por Jímenez, como por Guedes (quatro cada). Contas feitas, o peso do restrito lote aumenta para influência direta em 31 golos: 38,8 por cento das vezes em que os bicampeões nacionais abanaram as redes adversárias. Entre os referidos elementos, Jímenez é o que mais contribui, com um total de sete golos (três no campeonato, dois na Campinos e dois na Taça da Liga) e quatro assistências (três na Liga e uma na Champions).