O treinador do Benfica gostou da forma como a sua equipa entrou no jogo, alegando que, por vezes, "fazer o fácil é o mais difícil". E ontem os jogadores souberam jogar fácil, alegou
Corpo do artigo
Rui Vitória saiu de Moreira de Cónegos com mais uma vitória gorda, que explicou como resultado de um arranque de jogo que travou desde logo o Moreirense. "Sabíamos que era importante ter uma entrada forte para marcar posição e dizer ao Moreirense que estávamos aqui para vencer. Entrámos seguros, consistentes, com um futebol fácil. Às vezes, o difícil é fazer as coisas fáceis e hoje fizemo-lo muito bem", justificou, considerando esta "uma vitória justa, categórica e com um desempenho fantástico dos jogadores". "Era importante dar uma imagem de poderio e demos", afirmou o técnico.
Sendo esta a décima vitória seguida, as águias parecem estar já mais adaptadas às ideias de Rui Vitória. O técnico não valoriza muito a sequência. "São a consequência do trabalho dos jogadores e a capacidade de apreender o que queremos pôr em prática. A nossa preocupação não são as vitórias consecutivas, é ganhar jogo a jogo e pensar já no próximo", afirmou Vitória que ficou feliz com alguns lances de envolvimento: "Quando cinco ou seis jogadores pensam a mesma coisa ao mesmo tempo, o futebol acontece."
Questionado sobre o assumir de culpa de Cosme Machado após o polémico Sporting-Académica [ver página 40], Rui Vitória falou de forma genérica. "Nem me lembro dos meus golos de hoje. Temos bons árbitros e, como acontece com treinadores e jogadores, há bons e menos bons e todos erram. Mas os árbitros têm uma missão ingrata pois, ao errarem, prejudicam as outras equipas. É um trabalho difícil, mas acho que temos boa qualidade na arbitragem comparando com o exterior", disse.
Rui Vitória ainda não assumiu a contratação de Jovic, mas prometeu iguais oportunidades a quem chegar. "Os jogadores é que me dizem, durante a semana, quem joga. Temos os atuais jogadores a jogar de forma brilhante, o que me agrada. Sai um entra outro e isto funciona na mesma", assegurou o técnico, que desvaloriza o difícil calendário deste mês. "Desde agosto, todos os meses são decisivos. No Benfica a exigência é máxima e vamos continuar a tê-la."