De acordo com o jornal Le Parisien, os três indivíduos foram ouvidos esta quinta-feira no tribunal de Paris.
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A polémica abateu-se com estrondo no PSG. Para além do escândalo em torno de Nasser Al-Khelaifi, acusado de recorrer a táticas de extorsão, agressão e chantagem para silenciar um empresário, o clube está a enfrentar outra situação que promete fazer correr muita tinta.
O jornal Le Parisien avança esta quinta-feira que três indivíduos acusados de lavagem de dinheiro a favor do campeão francês foram remetidos para o tribunal de Paris, onde prestaram declarações no âmbito de uma investigação que foi aberta em julho de 2021.
O primeiro dos indivíduos, a quem o jornal se refere como Malik N, esteve ao serviço do PSG entre 2018 e 2022 e terá alegadamente tentado obter dados policiais ou informações privadas e que dizem respeito a processos legais que envolvem jogadores do clube. Um desses casos remonta a 2019, quando Neymar esbofeteou um adepto do Rennes, após a derrota do PSG nessa edição da final da Taça de França.
O segundo indivíduo é um agente policial de licença que enfrenta uma acusação de ter recebido ilegalmente uma permissão de residência de um investidor oriundo do Médio Oriente.
Já o terceiro, mencionado como Tayeb B, é o mesmo empresário que aparece como vítima no caso que envolve apenas Nasser Al-Khelaifi. O indivíduo já havia sido detido no Catar durante grande parte de 2020 e enfrenta acusações de tráfico de influência em operações realizadas no Médio Oriente e em África.
Tayeb B denunciou ter sido vítima de privação de sono, ameaças de morte e simulação de espancamentos supostamente exercidas pelas autoridades francesas a partir do momento em que entrou no país, em novembro de 2020, após a sua detenção no Catar.
É de salientar que o caso já chamou a atenção da Organização de Nações Unidas (ONU), que está a acompanhá-lo.
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