Capitão do Leicester fala do "sonho" que o clube vive e a ânsia de tocar no troféu de campeão inglês
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Do fundo da tabela ao topo da Premier League no espaço de um ano. É esta a história do Leicester, que está a três vitórias do final feliz: o título de campeão inglês. Wes Morgan, capitão dos "foxes", desvenda o estado de espírito do plantel na reta final do campeonato.
"No jogo frente ao Sunderland, no passado domingo, vi os nossos adeptos com bandeiras que diziam "campeões". Não nos podemos deixar levar, ainda há trabalho pela frente, mas é uma grande possibilidade, não o posso negar. O título está nas nossas mãos", sublinhou, em entrevista ao Daily Mail.
O capitão dos "foxes" considera que a excelente relação entre os membros do plantel é uma das chaves do sucesso da equipa. "Damo-nos todos bem. Ninguém se acha superior a ninguém e gostamos muito uns dos outros. Somos como uma família e isso é visível. É muito bom fazer parte de uma equipa com tanto caráter e que se apoia mutuamente. Creio que foi isso que nos trouxe até onde estamos hoje", revelou.
Wes Morgan deixou ainda largos elogios a algumas das figuras centrais do Leicester esta época, nomeadamente ao técnico Claudio Ranieri. "É uma pessoa muito divertida, mas também consegue ser sério e não tem medo de disciplinar os jogadores. É muito bom com a tática e tornou-nos muito organizados. No início do campeonato, defendíamos bem mas sofríamos sempre golos. O treinador ofereceu-nos pizza no primeiro jogo em que não sofremos e, a partir daí, temos ganho quase sempre por 1-0 e sem sofrer golos", adiantou.
O facto de meia Europa estar a torcer pelo Leicester não escapa ao central de 32 anos, que considera a história um "sonho". "É difícil não o sentir. Não devíamos estar aqui [no primeiro lugar], é a clássica história do "outsider". É fantástico fazer parte de algo que inspira pessoas um pouco por todo o mundo. Faltam cinco jogos para o final e quase que sentimos o troféu. Estar num clube como o Leicester e dizer, "podemos ser campeões" é incrível. Ainda não chegamos lá, mas estamos muito perto", rematou.