Último tango tem metas traçadas: Ronaldo e Messi ainda correm por recordes
Juntos num Mundial pela última vez, Ronaldo e Messi apontam a vários recordes que estão à mão de semear.
Corpo do artigo
O pontapé de saída do Mundial"2022, marcado para este domingo em Al-Khor (Catar), sinaliza o início do fim de uma era dourada no futebol.
Pela última vez, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi vão disputar a maior competição de seleções em simultâneo. O argentino já confirmou, inclusive, que esta será mesmo a derradeira participação, enquanto Ronaldo lançou semelhante possibilidade na entrevista que deu a Piers Morgan.
Olhando para o passado, é de prever que os astros queiram fechar este capítulo com chave de ouro e, além do sonho maior - levantar a taça em Lusail - há vários recordes individuais da prova à mercê do duo de predestinados, eles que arrancam para a quinta edição, que vão dos golos à longevidade.
Começando pelo capitão luso, são cinco as marcas que CR7 pode bater. Se faturar, Ronaldo tornar-se-á no primeiro jogador a marcar em cinco Mundiais, pois picou o ponto em 2006, 2010, 2014 e 2018. Ora, se cumprir com esse desígnio - passaria a somar oito golos -, Cristiano ficará, então, a dois tentos de passar a ser o maior goleador português no torneio, superando os nove de Eusébio, todos em 1966. Depois, surgem registos que também têm Messi na contenda. O de mais jogos como capitão (Ronaldo, 11/Messi, 12) coloca Rafa Márquez (17) e Maradona (16) na mira, mas, para que o luso o consiga bater, terá de chegar, no mínimo, às meias-finais. A fechar, as duas estrelas podem, também, estabelecer a maior distância entre o primeiro golo em Mundiais e o último: 16 anos.
Refira-se ainda que Messi tem outros dois recordes em vista: o de mais jogos jogos -tem 19 e aponta aos 25 de Matthaus - e mais vitórias (soma 12, Klose contou 17). Uma panóplia de condimentos que promete apimentar esta "última dança" dos eternos rivais.
Os outros "penta" e o... herdeiro
Cristiano Ronaldo e Messi não serão os únicos jogadores a saírem do Catar com cinco Mundiais disputados. Além do duo, há dois internacionais mexicanos que vão lograr o feito: o guarda-redes Guillermo Ochoa e o médio Andrés Guardado. O quarteto vai, portanto, juntar-se a um lote de luxo, que conta com Carbajal e Rafa Márquez (México), Lothar Matthaus (Alemanha) e Buffon (Itália). Neymar, eterno herdeiro de Messi e Ronaldo, vai "apenas" para o terceiro e pode mesmo ficar por aí: em março de 2021, admitiu que este podia ser o último...