Tebas ataca "clubes estado" e diz que Laporta teve de dar aval pessoal para inscrever Koundé
Presidente de La Liga falou na apresentação do plano de controlo económico da competição espanhola
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Javier Tebas, presidente de La Liga, falou na apresentação do plano de controlo económico da competição no qual foram revelados os limites salariais para esta temporada, e deixou elogios à gestão do Barcelona, mas deixou antever dificuldades no futuro. Revelou ainda que o presidente dos catalães, Joan Laporta, teve de dar garantias pessoais para inscrever Jules Koundé e atacou os clubes estado e o despesismo da Premier League.
"No próximo ano o Barcelona vai ter menos capacidade e terá de adaptar-se. Vai ser obrigado a reduzir massa salarial, que será de 400 e poucos milhões [para 2022/23 conta com teto de 656 milhões de euros]. Anteciparam receitas, pelo que não vão ter essas receitas nos próximos anos e terão de adaptar-se. Não houve mão larga com o Barcelona e explicámos isso aos outros clubes. Para inscrever Koundé o presidente teve de dar um aval pessoal. O Barcelona não esteve em perigo de quebra financeira, tem uma massa salarial muito elevada, mas tem património. Se não controla a massa salarial, e nós controlámos, poderia ter sim no futuro risco de falência. Mas o que o Barcelona fez foi incrível, venderam património no valor de 700 milhões de euros", explicou, a respeito dos blaugrana.
A Premier League e o que considera "clubes estado", como o Manchester City ou o PSG, estão debaixo de fogo: "As denúncias são corridas a longo prazo. Vamos continuar com as reclamações contra os clubes mecenas, não só o Manchester City e o PSG. A capacidade de muitos clubes da Premier sustenta-se em dinheiro de privado e isso inflaciona o mercado. A Premier ruma a um negócio não sustentável. Em Espanha perdemos em cinco 250 milhões, a Premier perdeu 3.000 milhões."
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