Superliga europeia enfrenta dois concorrentes: conheça as propostas revolucionárias
A reformulação da Liga dos Campeões de 2024-25 tem mais duas sugestões: uma privilegia a entrada de campeões nacionais de casa país a clubes sem história europeia; a outra passa por um campeonato com 32 equipas...
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A reformulação da principal competição europeia a partir de 2024 ganha cada vez mais força, mas a criação de uma Superliga europeia, como pretendem os clubes mais endinheirados, não colhe aceitação. Aliás, nas últimas semanas surgiram duas alternativas para reformular a Liga dos Campeões, denominadas como "Fórmula Copenhaga" e "Sistema Suíço".
"Fórmula Copenhaga"
A ideia, sugerida pelos responsáveis do Copenhaga (Dinamarca), passa por uma redução do número de entradas diretas na fase de grupos da liga milionária para 20 (atualmente são 26) e uma distribuição das equipas consoante o ranking da UEFA. Ou seja, os 20 primeiros entrariam diretamente, os restantes no play-off, os seguintes na terceira pré-eliminatória e por aí adiante. Ao todo seriam apuradas 12 clubes via eliminatórias.
O objetivo, segundo os criadores, é evitar que equipas sem grande historial, mas pertencentes a grandes ligas europeias, tenham mais direito que os vencedores de outros campeonatos. O Ajax ou o... Copenhaga, por exemplo, tiveram de disputar as pré-eliminatórias esta época.
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"Sistema Suíço"
O conceito, desvendado pela "Associated Press", muda por completo a Liga dos Campeões tal como se conhece. Isto é, a fase de grupos deixaria de existir e daria lugar a um campeonato com 32 clubes, nos quais os oito primeiros classificados se apurariam diretamente para os oitavos de final e garantiriam entrada direta na prova do ano seguinte. Os restantes 16 jogariam uma fase intermédia para apurar os restantes oito emblemas que avançariam para os "oitavos".
A primeira fase seria disputada a uma ou duas voltas, mas sem que as equipas jogassem todas contra todas. Cada uma "apenas" faria entre 8 a 14 jogos, ao invés dos atuais 6.