Declarações de Vitinha, avançado português do Génova, em entrevista ao jornal Il Secolo XIX
Corpo do artigo
Depois de uma passagem pelo Marselha que não correu bem, marcou contra o Bolonha na última jornada da Serie A e apontou para o símbolo do Génova: "Na última época penso que se viram apenas alguns vislumbres do verdadeiro Vitinha. Espero que se veja mais nesta”.
Serie A: "Gosto, porque é um campeonato muito competitivo, onde já encontrei muita emoção. Penso que apenas duas ou três equipas lutam pelo título, enquanto as outras lutam pela Europa, incluindo o Génova”.
Qual é o defesa mais forte que enfrentou entre Portugal, França e Itália? "Leonardo Balerdi, argentino, foi meu colega no Marselha. Por sorte estava na minha equipa. É muito forte, difícil de ultrapassar”.
Como está o seu italiano? "Estou a começar a dizer algumas palavras, acabei de voltar do estágio e comecei a estudá-lo a sério”.
O que significa sentir-se em família? "Ter todo o apoio, ter a sensação de que mesmo que cometas erros ninguém duvida de ti. Como me aconteceu quando voltei de Portugal. É uma sensação que tive desde o primeiro dia em que cheguei ao Génova, era aquilo de que precisava para voltar a ser eu mesmo. Desde o treinador aos dirigentes, dos colegas aos adeptos, todos estiveram sempre do meu lado”.
Teve receio que a sua permanência no Génova não se concretizasse? "Receio não, mas certamente sabia que não dependia de mim. Eu já tinha dado a minha opinião, cabia ao clube chegar a um acordo. No final correu tudo bem e fui o primeiro a ficar contente”.
Nova época: "Tenho muita vontade de jogar, de marcar, de fazer assistências. Agora estou a seguir um programa de fortalecimento, depois dos problemas que tive nos últimos meses, trabalho no ginásio e quando estiver a cem por cento voltarei com os outros colegas. Mal posso esperar para estar lá, no centro do ataque, com a camisola do Génova”.