Selecionador dos EUA lamenta agressão à mulher: "Não existem desculpas..."
Após ter sido alegadamente chantageado pelo pai de Giovanni Reyna durante o Mundial'2022, o selecionador dos Estados Unidos lamentou o episódio de violência doméstica, ocorrido em 1991, que sustentou a ameaça.
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Após a Imprensa norte-americana ter avançado que Gregg Berhalter foi chantageado pelo pai de Giovanni Reyna, médio do Dortmund, durante o Mundial'2022, o selecionador lamentou nas redes sociais o episódio de violência doméstica, ocorrido em 1991, que sustentou a alegada ameaça.
Berhalter começou por explicar que a Federação dos Estados Unidos foi contactada durante a realização da torneio por um indivíduo que alegava estar em posse de informação que o atiraria para fora do cargo. Informação essa que é relativa a um episódio em que o selecionador pontapeou a namorada - atual mulher, com quem teve quatro filhos - à porta de um bar, há mais de 30 anos.
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"Não existem desculpas pelas minhas ações naquela noite. Foi um momento vergonhoso e do qual me arrependo até hoje. Nessa noite, pedi imediatamente desculpa a Rosalind [mulher, na altura namorada], mas naturalmente ela não quis falar mais comigo", escreveu.
Mais tarde, o casal reconciliou-se e leva um casamento de 25 anos. Entretanto, a Federação dos Estados Unidos anunciou que está a realizar uma investigação independente à situação e que será Anthony Hudson, adjunto de Berhalter, o responsável por orientar a seleção num estágio marcado para este mês.
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