Seitaridis relembra os "dois ou três portugueses problemáticos" do Dínamo

Antigo jogador do FC Porto, do Dínamo de Moscovo e do Atlético de Madrid, entre vários outros clubes, Giourkas Seitaridis relembra numa entrevista os tempos conturbados em que alinhou no emblema moscovita.

O grego chegou ao clube em 2005, inserido num pacote de jogadores provenientes do FC Porto e de outros emblemas portugueses: com ele, entraram nessa época no Dínamo elementos como Nuno, Costinha, Maniche, Jorge Ribeiro, Frechaut, Luís Loureiro, Danny ou Derlei.

O projeto não resultou e, na época seguinte, de entre este grupo, apenas Danny e Derlei fizeram mais do que dois jogos no clube russo. Seitaridis foi um dos que não se deu bem, transferindo-se depois para o Atlético de Madrid.

O grego lembra que um dos responsáveis pela debandada geral foi o treinador Yuri Semin, que quando aceitou o cargo terá logo recebido o recado de que "os estrangeiros do plantel criavam muitos problemas". Ora, segundo Seitaridis diz agora nesta entrevista ao Sport 24, "por causa de dois ou três portugueses problemáticos", todos os estrangeiros da equipa foram responsabilizados.

"Eu não fiz mal nenhum a Semin, nem prejudiquei a equipa, mas desde o primeiro treino que ele se portou mal em relação a mim", conta o grego, agora proprietário de um restaurante em Atenas.

"Gostava de ter perguntado a Semin o que fiz de mal", prossegue, explicando que o treinador "não contava" com ele e que, "por uma razão qualquer", o tinha em má consideração.

Ainda em relação aos portugueses, Seitaridis diz que conhecia Maniche, Costinha, Nuno e Derlei dos tempos do FC Porto, mas que, do plantel, com quem se dava melhor era com "os africanos e com Tanasjevic".

Também diz bem dos russos, "ótimas pessoas, tal como os portugueses", mas o problema, segundo aponta, é que "não havia união" no grupo. "O ambiente era mau", assinala, lembrando ainda que os jogadores andavam muito "divididos em grupinhos".

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