Selecionador argentino não desiste de continuar a contar com o extremo na seleção
Corpo do artigo
A campeã em título Argentina eliminou na madrugada desta quarta-feira o Canadá (2-0), do portista Stephen Eustáquio, nas meias-finais da Copa América, esperando agora pelo resultado do Uruguai-Colômbia (esta noite, à 1h00), para saber quem irá defrontar na final da competição.
Após a partida, em que Julián Álvarez (22’) e Lionel Messi (51’) marcaram os golos argentinos, o selecionador da atual campeã mundial, Lionel Scaloni, mostrou-se muito satisfeito com a chegada a mais uma final, mas também salientou o desgaste que o torneio tem provocado na equipa.
“Estamos a um passo de tentar ganha a Copa e vamos passo a passo, com tranquilidade. Teremos alguns dias para descansar e estamos numa situação privilegiada, porque teremos um dia a mais, mas também é verdade que estamos fisicamente desgastados e vamos descansar para fazermos um bom jogo no domingo”, apontou, em conferência de imprensa.
Scaloni também reagiu ao facto de a final da Copa América ser, previsivelmente, o último jogo de Ángel Di María na seleção “albiceleste”, surpreendendo ao garantir que ainda não desistiu de convencer o extremo de 36 anos, que terminou recentemente contrato com o Benfica – tem o futuro em aberto – a continuar na equipa.
“Sou apologista de esperar que ele continue a jogar, não vou retirá-lo antes da seleção. Já começam as lágrimas, a família, os adeptos... É preciso deixar que ele jogue, depois vamos ver se conseguimos convencê-lo a continuar. Enquanto isso, ele tem de aproveitar o momento”, comentou.