Quase três anos depois, o antigo selecionador galês foi absolvido de três acusações de assédio moral e agressão, apresentadas pela ex-namorada Kate Greville e a irmã, Emma.
Corpo do artigo
Ryan Giggs, lendário extremo do Manchester United e antigo selecionador do País de Gales, cargo que desempenhou entre 2018 e 2022, foi absolvido esta terça-feira pela justiça britânica de três acusações de assédio moral e agressão, vencendo o caso judicial contra a ex-namorada Kate Greville e a irmã, Emma.
O primeiro julgamento do caso teve lugar no ano passado, não tendo sido encontrado um veredicto, pelo que estava agendada uma segunda sessão judicial para o final de julho, mas a promotoria da Coroa Britânica anunciou esta terça-feira que não daria seguimento à acusação.
Giggs era acusado de ter agredido a ex-namorada e a irmã no dia 1 de novembro de 2020, atingindo a primeira no cotovelo e na boca, numa noite em que a polícia foi chamada à sua residência. O ex-jogador alegou sempre que nunca cometeu atos violentos e que a ex-companheira se magoou num choque involuntário, enquanto ambos lutavam pela posse de um telemóvel.
Giggs deixou o cargo de selecionador do País de Gales em junho de 2022 devido ao caso, justificando na altura que não queria que a polémica afetasse a preparação da equipa para o Mundial do Catar.
"Giggs está profundamente aliviado pelo facto de os procedimentos judiciais terem finalmente terminado, depois de quase três anos de luta para limpar o seu nome. Ele sempre foi inocente dessas acusações e das muitas mentiras que foram proferidas. Foi declarado inocente de todas as acusações e, a partir de agora, quer reconstruir a sua vida e a sua carreira como homem inocente", afirmou Chris Daw, advogado de Giggs, à saída do tribunal de Manchester.
16714082
16713582