A Seleção Nacional de Sub-21 chegou esta segunda-feira a Portugal, um dia depois da derrota tangencial com a Alemanha na final do torneio. Rui Jorge falou aos jornalistas no aeroporto de Lisboa
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Ilações a tirar: O tempo ainda é curto. Será ainda um processo de algum tempo, após uma noite já se está melhor um pouco, mas vai custar a passar. Sinto-me, aliás, sinto que está na altura de continuar a fazer o trabalho que tem vindo a ser feito, continuar a pensar da mesma forma"
Objetivos: "Queremos dignificar o nome de Portugal lá fora, dos jogadores e da sua forma de jogar. Temos conseguido fazer isso e com resultados. O facto de ter tido sempre um português o melhor jogador em campo e ainda o melhor da fase final, isso é elevar um jogadores a outro patamar. É bom para Portugal e para os jogadores."
O futuro garantido: "Penso que o presente está garantido e o futuro, apesar de estes jogadores terem qualidade, o processo tem de ser contínuo. Eles não podem ficar com uma final de sub-21 só no currículo, têm de continuar a trabalhar mais para poderem pensar noutros voos."
Das melhores gerações: "Quando falámos de geração, temos de voltar a referir: temos a geração de 1999, onde alguns jogadores ganharam sub-17 e sub-19. Mas temos jogadores, que nasceram até 2002, também de 1998, um conjunto de jogadores que conseguiram num patamar sénior, uma final, não a conseguiram ganhar, mas lá chegaram. É uma geração de sub-21 de qualidade, mas precisam de uma necessidade contínua de mostrar qualidade."
Para já, era muito bom ter uma terceira. Se o conseguir, vamos lutar para vencer.
Comparação com a de 2015: "Para já, esta é mais nova. Tiveram o seu percurso e necessidade de provar a sua qualidade para hoje serem referência na Seleção Nacional. E é isso que eu costumo dizer a estes jogadores. Claro que têm de trabalhar muito, a qualidade lá em cima é muita e cada vez vai ser mais exigente. Só os melhores vão conseguir".
Continuar: "Gosto de trabalho que faça, sinto-me satisfeito por estar com estes jovens jogadores e ver cada um atingir patamares diferentes. Mas continuo a ter uma ligação muito forte, porque são momentos decisivos na carreira deles e alguns sentem isso mais do que outros."
É a segunda final que perde: "Para já, era muito bom ter uma terceira. Se o conseguir, vamos lutar para vencer.
Falou com o Vitinha: "Em particular, não. O Vitinha está triste, como todos os jogadores, mas não é o culpado do que se passou. É uma situação que existiu, de facto uma oportunidade flagrante, mas a vida dos jogadores é feita destes momentos. O Vitinha fez um campeonato extraordinário, foi eventualmente o jogador mais utilizado por mim. Foi um lance normal de jogo."