ENTREVISTA >> Aventura do defesa Rúben Semedo na Grécia acabou mal, pelo que voltar depois do FC Porto nunca foi opção
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As primeiras duas épocas na Grécia foram de sonho para Rúben Semedo. Aos títulos conquistados pelo Olympiacos, o central colecionou interessados em ligas mais conceituadas da Europa, entre os quais o FC Porto. Antes do fecho do mercado de agosto, contudo, teve problemas com a justiça e, em janeiro, chegou a ser agredido. Episódios que o fizeram rejeitar a hipótese de voltar depois de sair do Dragão.
Chegou a pensar que teria de voltar à Grécia depois de sair do FC Porto ou essa hipótese ficou imediatamente colocada de parte na sua cabeça?
-Pelos acontecimentos que passei quando estive na Grécia, não era opção. Primeiro, porque não era o que queria. Segundo, porque também não era o que a minha família queria. Pensei que, se fosse para a Grécia, a minha família nunca iria ficar tranquila, inclusive a minha mãe, e isso nunca foi opção. Obviamente que, se não tivesse outras propostas, teria de voltar - é o que é -, mas graças a Deus consegui encontrar uma solução que foi boa para mim e acho que para o Olympiacos também. Faz parte do passado.
Em que é que esses acontecimentos o mudaram?
-É difícil dizer, porque foram coisas que, obviamente, nem nos meus pesadelos tinha pensado. Nunca tinha pensado em ser agredido à porta de casa, por exemplo. Isso foi o pior que passei na minha vida até hoje. E já passei por várias coisas. Mas isso foi o que mais me marcou. Foram coisas que, como pessoa... o que me pode ter mudado? Não sei. Foi tudo muito recente. O que aprendi? Basicamente foi que em várias situações somos impotentes. Mas isso é o que é, faz parte do passado.
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