Antes da chegada do central, em 2020/21, a equipa atravessava um momento delicado e foi preciso meter mão à obra para garantir a conquista do título de campeão
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É um dos capitães do City e aceitou com "orgulho", mas também naturalidade o desafio.
Num ápice, tornou-se numa das figuras centrais do Man. City e até foi considerado o jogador do ano da Premier League. Como é que se consegue chegar tão longe em tão pouco tempo?
- O maior sucesso é o sucesso coletivo, sem a estrutura que temos não seria possível atingir essas etapas. Falo dos meus colegas, do treinador, do staff, de toda a gente em torno do clube. Sem toda a estrutura que o City tem não seria fácil adaptar-me e ser quem sou tão rapidamente.
Parece um pouco modesto nessa avaliação. É que toda a gente sabe que o City melhorou muito desde que entrou na equipa...
- Acabei por dar algum equilíbrio, que era uma coisa que a equipa estava a precisar. Eu trouxe muita estabilidade, mas a equipa sempre esteve cá. De facto, houve esse momento difícil, mas os jogadores estiveram sempre cá e assim que sentiram essa estabilidade, a equipa começou a andar, a máquina começou a funcionar. Depois passo a passo, começámos a notar a diferença que cada um dos nossos jogadores é capaz de fazer, através do coletivo e depois brilhando individualmente.
Rapidamente também foi escolhido para capitão, o que demonstra o papel e influência que tem na equipa. Certo?
- Sim, foi um momento especial. Assumo essa condição com muita responsabilidade, com muito orgulho, mas também olhar para essa função com uma certa normalidade. Isto porque acredito que todos nós devemos ser capitães de nós próprios e, a partir desse momento, começamos a ser mais equipa.
Pep Guardiola transmite uma imagem de grande exigência. Como é o vosso relacionamento com o treinador?
- É um treinador muito exigente, muito ambicioso. Depois de ter ganho tudo o que já ganhou, mantém o foco, a disciplina, a ambição. Essa é a maior prova da sua personalidade. Essa exigência diária empurra-nos a todos para chegarmos ao nosso limite.
Renovou até 2027, espera tornar-se numa espécie de Kun Aguero ou Kompany e manter-se por muitos no clube?
- Ainda não consigo ler o futuro... Renovei contrato, não fui o único, o clube fez renovações nestes últimos dois anos e deixou uma mensagem clara do seu projeto. O futebol é imprevisível, tanto para mim como para os outros. Estou feliz por ter renovado contrato e acredito que os meus colegas também estejam, mas com a consciência de que o futebol é momento e é preciso estar constantemente a renovar e a tentar ser melhor.
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