ENTREVISTA >> Rúben Dias esteve à conversa com O JOGO
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Internacional português diz que os "níveis de equilíbrio foram aumentando" desde que chegou ao City.
Quem são os três melhores defesas centrais a jogar na Premier League?
- Não vou ser eu a responder a essa pergunta, vou deixar essa para vocês [risos]. Estou a trabalhar muito e obviamente trabalho com a ambição de ser o melhor de Inglaterra e o melhor do Mundo.
O que é que o Manchester City lhe deu de diferente?
- Eu acredito muito no equilíbrio. Os níveis de equilíbrio foram aumentando. Não houve nada em específico. Há uma evolução natural pelo contexto, pelo treinador pelos colegas. O mais importante é essa ambição diária, essa vontade de ser melhor todos os dias.
"Não se trata de displicência, não se trata de dar a ideia de que somos os maiores, os donos disto tudo"
Para quem ganha tantos jogos, tantos títulos, não há o perigo de relaxar um pouco em determinados momentos, nomeadamente quando se encontram equipas de menor dimensão?
- Exato. Por isso, digo que uma das grandes qualidades não apenas do nosso treinador mas também dos nossos jogadores é evitar entrar por esse caminho. Por maior que seja o sucesso, a felicidade momentânea, já estamos a pensar à frente. Às vezes, parece quase um defeito, mas acaba por ser um segredo: fazer, ganhar, esquecer... fazer, ganhar, esquecer... ganhar, ganhar, ganhar e ganhar outra vez. Não se trata de displicência, não se trata de dar a ideia de que somos os maiores, os donos disto tudo. Mas sim, de uma grande ambição. Por mais que tenhas sido o melhor no dia anterior, se não fizeres outra vez no dia a seguir já não és o melhor. Este contacto com a realidade que todos nós temos, quando alguém se esquece, fazemos questão de relembrar.