Central, em entrevista exclusiva, sublinha que a carreira de um jogador de futebol é imprevisível, pelo que não pode dizer neste momento que voltará a vestir a camisola do emblema da Luz no futuro.
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Tal como Bernardo Silva, Rúben Dias também considera que há muitas paragens durante os jogos em Portugal.
Tem seguido o Benfica? Que análise faz à época?
- Não tenho seguido com atenção, como é óbvio. Estar longe e ter muitos jogos não me permite acompanhar. Mas de uma forma geral, o momento não é o melhor. No entanto, cada momento mau é uma oportunidade para um momento melhor e essa tem de ser a mentalidade do clube. Penso que o Benfica vai ultrapassar essa situação mais complicada.
Acredita que voltará ao Benfica?
- Nunca me vão ouvir dizer esse tipo de coisas porque acho que não faz sentido. O futebol é imprevisível, ninguém sabe o dia de amanhã. Eu fui muito feliz no Benfica, não sei se um dia voltarei ou não. O meu foco é o City.
Bernardo Silva diz que em Portugal o tempo de jogo é curto e aponta factores que contribuem para esse desfecho. Partilha da opinião do seu colega?
- Sim, sem dúvida. É um facto que há pouco tempo de jogo em Portugal e basta comparar com outras ligas. Não me interessa aprofundar o assunto, não sou a pessoa ideal para o fazer, mas é um facto que em Portugal há pouco tempo de jogo.
Situações como as que se viveram no Dragão na última sexta-feira, no FC Porto-Sporting, mancham a imagem do futebol português. Que comentário faz aos incidentes do clássico?
- Acredito que ninguém queira passar esta imagem do futebol português. Não me quero alongar mais.
Os defesas terão sido os mais prejudicados com as alterações na interpretação dos lances dentro da área, nomeadamente nas jogadas em que a bola toca nos membros superiores. Estão mais condicionados nos vossos movimentos por terem de colocar as mãos atrás das costas dentro da área?
- Se um atleta quiser estar num nível alto, top, protege-se, de maneira não estar em desvantagem em qualquer momento de um determinado lance. Eu sou um exemplo disso mesmo. A partir do momento em que a bola está dentro da área, eu estou sempre com as mãos atrás das costas, já é um ato de reflexo, já o faço naturalmente. Foi algo que foi crescendo, trabalhei e aperfeiçoei. É importante saber jogar com isso e é importante não entrar em desvantagem. Não me sinto incomodado com isso. A regra é como é e temos de nos adaptar. Temos de nos preparar para quando chegar o momento estarmos prontos para reagir. Faz parte da educação comportamental em cada lance.
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