Declarações de Rúben Amorim, treinador do Manchester United, em entrevista ao canal TNT Sports
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Celebrou 40 anos na segunda-feira. Estes quase três meses no United foram os mais intensos da sua vida? “Sim, mas também dos mais especiais, temos os dois lados da moeda. Já sabia, era uma aventura aliciante e todos já sabíamos que ia ser muito difícil. Tínhamos noção do calendário, da falta de tempo e das dificuldades que iríamos encontrar, e com algumas derrotas tudo se complica, mas o que é importante é termos um caminho claro do que queremos fazer e mesmo nas dificuldades não andamos perdidos, andamos frustrados, mas sabemos para onde ir”.
Vale a pena olhar para classificação da Premier League? “Não vale, completamente. Já sabemos que tudo o que não seja ficar em primeiro ou nos primeiros lugares não significa nada para um clube como o Manchester. Não olho para a tabela, olho para o que a equipa faz e para o que temos de melhorar, porque se olharmos para a tabela para tentarmos ganhar dois jogos de cada vez, acho que não vai funcionar, tem de ser um jogo de cada vez”.
Apoio nas bancadas é sinal de que os adeptos concordam com as suas decisões? “Não procuro isso, porque sei que no futuro também terei decisões que vão contra o que os adeptos pensam, mas sinto que eles sentem que as minhas decisões são para o melhor da equipa. O que tento é ajudar a equipa e tento vestir a camisola do clube em que estou, sempre fiz isso. Fico muito contente com o apoio, mas não tenho ilusões, sei que isto é um desporto de resultados, mas sentir esse apoio mesmo com maus resultados é sinal de que estamos a fazer algo bem”.
Rashford: “Não quero deixar mensagens a ninguém, sou muito claro naquilo que os jogadores têm de fazer. Sou exigente em certas coisas, mas depois sou como os outros trinadores. Há certas linhas vermelhas que eu sinto que, para um grupo ganhar jogos e títulos, tem de seguir um critério, se não... é tudo muito subjetivo, mas não quero mandar mensagens a ninguém”.