Declarações de Rúben Amorim em conferência de imprensa de antevisão ao Manchester United-Brighton, jogo marcado para domingo (14h00) e relativo à 22.ª jornada da Premier League
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No último jogo frente ao Southampton, voltou mais cedo do intervalo do que os jogadores. Ficou chateado com eles? “Não, penso que a melhor forma de ajudar os jogadores é ser calmo e tentar explicar o que precisamos de mudar. Depois teremos tempo para ficar chateados. Não jogámos bem e na primeira parte sofremos imenso, mas eu senti que alguns dos meus jogadores estavam cansados. E quando estão cansados, estão a tentar e eu tenho a responsabilidade de os tentar ajudar. Às vezes temos de os substituir e, quando saí antes da equipa, foi porque tinha Antony pronto para entrar e queria explicar-lhe o que precisava dele dentro de campo. Essa foi a única razão”.
Antony pode sair neste mercado? “Como disse, quero manter os meus jogadores. Estou focado nisso, nestes jogadores. Não sei o que vai acontecer nesta janela, vamos ver, mas ele fez um bom trabalho hoje”.
Por não ter feito pré-época, acha que a época do United será irregular até ao próximo verão? “Sim, penso que será duro até ao final da época. Será um pouco como uma montanha-russa e depois depende, no final, do tempo que tivermos para treinar e se continuarmos na Taça. Temos jogos na Liga Europa e também é importante que nos foquemos em tentar ficar no top-8. Dessa forma, podemos retirar dois jogos do calendário e ter uma semana livre. Por isso, estamos a tentar fazer tudo ao mesmo tempo. Tivemos à volta de sete sessões de treino juntos ao longo destes 14 ou 15 jogos, por isso é muito difícil, mas temos de continuar e tentar vencer. Às vezes jogando bem, noutras mal, mas tentaremos vencer jogos”.
Considera que este plantel foi construído para jogar na transição e não num estilo de jogo mais dominador, que privilegia a posse de bola? “Penso que isso é algo que podemos ver desde o passado, éramos uma equipa de transição e continuamos a sê-lo. Conseguimos senti-lo, que temos dificuldades em criar oportunidades no último terço. Temos imensas dificuldades e penso que isso é o mais difícil de treinar se for contra blocos baixos, em termos de criar situações. Por isso, sim, acho que somos uma equipa que sente mais alegria a esperar pela jogada e depois, na transição, a criar problemas. É algo que temos de mudar e, para mudar, precisamos de treino. Para termos tempo para treinar, também precisamos de vencer jogos, é isso que temos tentado fazer”.