Os dois internacionais portugueses, amigos de longa data, são os jogadores mais velhos convocados para a edição deste ano do Europeu. É cedo para fazer previsões, mas CR7 aspira a tornar-se no único a disputar três finais na prova continental.
Corpo do artigo
Capitães dentro de campo e bons amigos fora dele, Cristiano Ronaldo e Pepe são marca de longevidade e liderança na Seleção Nacional e, com 39 e 41 anos, respetivamente, entram no Euro’2024 com vários recordes na mira. Vamos por partes. O camisola 7 de Portugal, mais do que provável titular ante a Chéquia, tornar-se-á, esta terça-feira, no primeiro jogador da história do futebol a disputar seis Campeonatos da Europa - 11 grandes provas, se contarmos os Mundiais em que participou -, “descolando” do croata (e ex-companheiro no Real Madrid) Luka Modric, que, ao alinhar no sábado, frente à Espanha, carimbou o “passaporte” com a quinta prova continental.
CR7, já se sabe, está numa liga própria e, sendo já o futebolista com mais jogos em fases finais de Europeu (25) e com mais golos marcados (14), pode cimentar esses recordes. Já para não falar da contabilidade de remates certeiros na carreira. Com os dois frente à Irlanda, chegou aos 895 e esta prova pode muito bem ser o palco do tento 900. Pensando ainda mais à frente, Cristiano também alimenta esperança de se tornar no primeiro futebolista a jogar três finais do Euro.
Em relação a Pepe, há maior cautela em relação à gestão física, mas, com o central a 100 por cento, é bem possível que figure no onze de Leipzig. Presente nas edições de 2008, 2012, 2016 e 2021, o defesa natural de Maceió (Brasil) prepara-se para igualar Modric na contagem de Euros (cinco) - assim como Rui Patrício, ainda que o guarda-redes tenha menores probabilidades de atuar -, dando o “pisca” para ultrapassar Gabor Király como jogador mais velho a atuar na competição: Pepe tem 41 anos e 113 dias. O icónico ex-guardião húngaro (aquele das calças de fato de treino...) “despediu-se” com 40 anos e 86 dias, em 2016.