Roberto Martínez: "Acho que a segunda parte contra a França foi melhor..."

Primeira parte de grande nível nível: “Quando jogas fora de casa contra uma equipa como a Polónia podes sempre sofrer um golo. O importante é a reação e ela foi muito boa, com maturidade. Controlámos o jogo e fizemos mais um golo. Não estive preocupado, mas é certo que com o 2-0 precisamos de controlar o jogo melhor e marcar o terceiro golo. O desempenho foi ao nível de controlar o jogo sem sofrer golos. A primeira parte foi executada perfeitamente. Já falei do bom trabalho durante os treinos. Os conceitos táticos foram perfeitos. Vimos golos de alto nível, mas também uma equipa muito bem estruturada defensivamente. Quando há jogadores novos, como Renato Veiga, como Samu, como Trincão, que  vêm à Seleção e têm um desempenho como vimos, ajuda muito a ver que o balneário trabalhou muito bem. A primeira parte não é a melhor. Fizemos muito bons desempenhos e há momentos em que o resultado final não é o melhor. Acho que a segunda parte contra a França foi melhor.”

Com que impressão da dupla formada por Rúben Dias e Renato Veiga? “Muito satisfeito. O Renato joga com uma maturidade incrível, a sua comunicação, a ligação com Rúben Dias foi muito boa, com Nuno Mendes também. Um jogo difícil taticamente para os centrais. Dalot com papel diferente. Foi exigente, porque jogar contra a Polónia e Lewandowski exige que o central fique concentrado e seja agressivo. Acho que ganhou todos os duelos, Muito forte no ar. Tem qualidade para jogar na zonas centrais. Gostei da estreia. É uma dificuldade superlativa. Contente, mas não surpreendido, porque vimos o potencial de Renato no estágio de setembro. Agora, psicologicamente, no primeiro treino, vimos que está preparado. Mostra o potencial que ele tem e um perfil totalmente diferente do que tínhamos.”