Resta a Noruega na lista do Brasil: entre 91 seleções só falta bater os nórdicos
Carlo Ancelotti
EPA
Senegal perdeu e já só há uma seleção invicta contra o Escrete. Ancelotti vai afinando a máquina. Seleção sul-americana deu sinais positivos contra um adversário que estava sem derrotas há 33 jogos. Estêvão e Casemiro assinaram os golos em Londres, numa primeira parte muito intensa.
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Num Emirates disfarçado de Maracanã, o Brasil bateu o Senegal por 2-0 e deu mais alguns sinais positivos na reabilitação levada a cabo por Carlo Ancelotti, que somou o quarto triunfo em sete jogos pelo Escrete. A exibição no teste deste sábado terá sido a mais consistente e conduziu a um registo curioso: das 91 seleções que o Brasil defrontou, só a Noruega ainda não perdeu.
Até hoje, o Senegal somava um empate e uma derrota, enquanto os nórdicos somam dois triunfos (um deles no Mundial"98) e outras tantas igualdades.
O jogo suscitava curiosidade também pelo momento do Senegal, que antes do Mundial de 2026 ainda vai competir na CAN, em janeiro, e não perdia há 33 partidas, particulares e oficiais. O cenário, no entanto, acabou por mostrar traços que poderão mais difíceis de encontrar no Mundial, de tão abertas que foram algumas fases do jogo na primeira parte. Ainda assim, o Brasil esteve sempre uns passos à frente, com Éder Militão em grande nível a lateral-direito, Casemiro e Bruno Guimarães a comandarem as operações e o imprevisível talento ofensivo ligado à corrente, mesmo sem um ponta-de-lança declarado. De um lado, Vinícius a jogar descomplexado, do outro, o samba de Estêvão, que abriu o ativo aos 16", numa excelente finalização.
"É uma surpresa ver um jogador tão jovem com este talento, muito preciso e contundente. O Brasil, com ele, tem um futuro garantido", frisou Ancelotti, com elogios a um "jogo muito bonito, com sacrifício e concentração a nível defensivo" por parte dos canarinhos, que apontaram o 2-0 por Casemiro, ainda antes do intervalo. Na segunda, o Brasil geriu e ensaiou, por um exemplo, um desenho em 4x4x2.