Alexis Sánchez tem impressionado na seleção chilena e mostra uma outra face, inversa àquela que tem sido habitual no Manchester United. Veja os números ao pormenor.
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Alexis Sánchez está, para não fugir à regra, a ser um dos melhores jogadores da Copa América, em representação do bicampeão Chile, que, aliás, ajudou imenso nas conquistas de 2015 e 2016.
Decisivo ao marcar o último penálti contra a Colômbia que colocou o Chile nas terceiras meias-finais consecutivas, é inevitável que se compare o mais importante jogador chileno dos últimos anos entre aquilo que faz pela seleção e o que não consegue fazer pelo Manchester United. São vários os jogadores de topo com dificuldades em render na seleções nacionais.
Messi é apenas o exemplo mais flagrante, como foi Cristiano Ronaldo em tempos idos. Alexis funciona ao contrário: o extraordinário jogador que foi no Arsenal só o consegue atualmente ser no Chile. No United todas as suas ações ficam abaixo do rendimento na seleção, na quantidade ou na qualidade. Os dados recolhidos, relativos à época 2018/19, são demasiado claros e vão desde o domínio do objetivo (golos e assistências) aos restantes items que pontuam as exibições de um avançado.
A principal diferença nota-se na confiança: Alexis sente-se mais consolidado no Chile e arrisca mais, remate mais, dribla mais, ganha mais duelos, perde menos bolas... No Manchester apenas o número de passes por jogo é superior, sinal precisamente de que deixou de ter moral para arriscar e prefere entregar do que manter-se fiel ao que foi no passado e só continua a ser na América do Sul.