Quintero: passado difícil, a rivalidade na Argentina e o golo mais importante

Em entrevista ao jornal argentino Olé, Juan Quintero, jogador do River Plate emprestado pelo FC Porto, falou da conquista da Taça dos Libertadores frente ao Boca Juniors e do golaço que marcou, depois de ter entrado na segunda parte.

Quantas vezes viu o golo: "Sinceramente não foram muitas. Não penso muito nisso, estou focado no Mundial de Clubes e temos dois jogos importantes. Não pensamos no Real Madrid, mas no adversário de terça-feira [o Al Ain]".

Golo de uma vida: "Foi o golo mais importante da minha carreira, fica na história do clube. Não tinha noção da importância daquele dérbi quando era mais novo, agora percebo tudo o que envolve um River-Boca. Ganhamos três superclássicos, o River é uma grande equipa e creio que conseguimos grandes coisas".

Mentalidade: "Vivo um dia de cada vez, não olho para trás ou para o futuro. Talvez não tenha bem a noção daquilo que fiz e da importância daquela vitória".

Declarações da mãe: "A minha mãe deixou uma mensagem forte, foi uma reação a quente. Mas o que lhe vou dizer, a ela que esteve sempre comigo? Ela é muito sincera e transparente, sei que não disse aquilo com maldade. Apenas estava orgulhosa do seu filho, tens de perceber que nada é fácil de onde viemos, foi um grande sacrifício".

Dificuldades: "Quando cheguei ao River Plate sofri muito em silência. Trabalhei arduamente e os resultados apareceram. Se dissesse que estava feliz no início estava a mentir. Foram tempos difíceis".

Rivalidade: "Digo isto com todo o respeito, mas na Argentina as pessoas são muito extremistas. As pessoas vivem o futebol com demasiado paixão, na Colômbia somos mais calmos".