"Quando saiu com o Daniel na mala do carro, ordenou que limpassem o sangue"
A cada dia que passa mais detalhes surgem sobre crime que vitimou o futebolista do São Paulo, Daniel Correa
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As declarações mais recentes sobre o homicídio de Daniel Correia pertencem a Evelin, a jovem de 19 anos que esteve com o futebolista do São Paulo na noite em que foi assassinado, a 27 de outubro, por Edison Brittes Júnior. A testemunha, que ajudou a identificar uma sétima pessoa envolvida no crime (Eduardo Purkote).
"Ela está extremamente abalada, está assustada e com medo da própria sombra", afirmou o advogado da testemunha, Luis Roberto Zagonel. Segundo as declarações que Evelin prestou às autoridades policiais brasileiras já era tarde demais quando foi acordada a fim de ajudar outras pessoas a evitar o crime.
"Ela disse para chamarem uma ambulância, mas foi abruptamente repelida por Edison. Ele não deixou ninguém chamar a ambulância e ordenou que todos ficassem na casa. Quando saiu com Daniel dentro da mala do carro, ordenou que limpassem o sangue que havia ficado na residência", contou o advogado.
Evelin terá chegado a receber um telefonema de Edison Brittes para que se encontrassem num shopping a fim de combinarem a história que seria contada à polícia, mas terá recusado.