Tetracampeão inglês enfrenta 115 acusações de ter quebrado as regras financeiras daquela Liga, com possíveis consequências que passam pela descida de divisão em caso de condenação. Um veredicto não deverá chegar antes de 2025
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Esta sexta-feira marca o arranque de um caso judicial entre a Premier League e o Manchester City, que, aos olhos da imprensa inglesa, já merece o título de “julgamento do século”, por ser o mais sério de sempre a envolver um clube daquele país.
Acusado pela Liga de 115 quebras das suas regras financeiras, entre 2009 e 2023, o atual tetracampeão inglês, onde militam os internacionais portugueses Rúben Dias, Matheus Nunes e Bernardo Silva, terá de se defender dessas alegações em várias audiências independentes, que começarão a decorrer, num local desconhecido, a partir de segunda-feira, salvo eventuais atrasos legais.
Espera-se que este processo dure cerca de dez semanas, culminando com um veredicto previsto para os primeiros meses de 2025. Em caso de condenação, o City arrisca consequências que, no cenário mais grave, poderão passar pela descida de divisão, para além de pesadas coimas.
Pep Guardiola, treinador do gigante inglês, já disse em várias vezes que no seio do clube lhe garantem que não foram cometidas quaisquer ilegalidades. Nesse sentido, insistiu na presunção de inocência e chegou a dar a entender que, mesmo em caso de despromoção na secretaria, seria capaz de continuar no Etihad.
Um caso que promete dar muito que falar ao longo dos próximos meses, inclusive esta sexta-feira, já que o treinador do City deverá ser questionado sobre o tema quando surgir na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Brentford (sábado, às 15h00), a contar para a quarta jornada da Premier League.