Gana, Uruguai e Coreia do Sul. São estes os companheiros de Portugal num grupo pautado pelo equilíbrio
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Gana, Uruguai e Coreia do Sul. São estes os companheiros de Portugal num grupo pautado pelo equilíbrio que vai obrigar o grupo comandado por Fernando Santos a manter o pé no acelerador para evitar surpresas desagradáveis.
Primeiro obstáculo na aventura lusa no Catar, o Gana tem acumulado desilusões nos últimos anos, falhando o acesso ao Mundial'2018 e protagonizando caminhadas dececionantes na CAN em 2019 e 2021, onde caiu nos "oitavos" e na fase de grupos, respetivamente. Uma injeção de juventude pela mão de Otto Addo, treinador que foi contratado para o play-off e que eliminou a Nigéria de Zaidu à tangente, deu oxigénio aos Black-Stars, que ainda têm tempo para crescer até enfrentarem Portugal a 24 de novembro.
Responsável pela eliminação da equipa das Quinas nos "oitavos" do Mundial'2018, o Uruguai chega ao Catar numa situação semelhante à da Seleção Nacional. Por cá, Ronaldo, Pepe e Moutinho lideram o núcleo de jogadores que podem despedir-se após a aventura no Golfo Pérsico, enquanto Luis Suárez, Cavani e Godín também estão prestes a encerrar um capítulo dourado na seleção sul-americana. Experiência não faltará num duelo que se prevê fechado, rasgadinho e dependente de rasgos individuais que podem fazer toda a diferença na luta pelo apuramento.
Por fim, Fernando Santos reencontrará Paulo Bento, que orientou no Sporting durante a época 2003/2004. Velozes e verticais, os sul-coreanos têm o poder de fogo de Son Heung-Min (Tottenham) e Hwang Ui-Jo (Bordéus) aliado ao natural conhecimento do seu selecionador sobre as qualidades da Seleção Nacional. Poder físico, rigor tático e velocidade mergulham Portugal num universo de contextos diferentes que Fernando Santos terá de gerir rumo a um primeiro lugar que está longe ser impossível e que se afigura como tremendamente importante face à perspetiva de fugir ao... Brasil na fase seguinte.