Médio francês regressou à Juventus e esperava regressar aos dias felizes que passou em Turim, mas as lesões e os problemas extra campo resultaram em que mal fosse visto em campo, com 162 minutos de utilização.
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Após ter deixado o Manchester United a custo zero, Paul Pogba regressou esta época à Juventus, uma casa em que foi feliz entre 2012 e 2016, mas o seu regresso dificilmente podia ter sido mais amargo, com apenas 162 minutos de utilização, divididos por dez jogos em que ficou em branco, tirando uma assistência.
Entre a investigação a um caso de extorsão que envolve o próprio irmão Mathias e a longa recuperação de uma lesão que o retirou das opções para o Mundial'2022, Pogba atravessou meses difíceis e que lhe condicionaram o rendimento desportivo, como admitiu em entrevista à revista Views.
"Quando não se está bem da cabeça, o corpo acompanha. Acho que a base de todas as lesões que me aconteceram foi a minha cabeça", referiu, lembrando o novo problema físico que sofreu pouco tempo depois do seu regresso aos relvados, em maio, que lhe terminou antecipadamente com a época.
"O corpo reagiu a todos estes problemas fora do futebol. No futebol, nos meus pensamentos, eu estava stressado, o meu corpo estava tenso. Eu queria tanto voltar rapidamente, jogar e mostrar às pessoas...", lamentou o médio francês, de 30 anos.
Considerando que 2022/23 foi o "maior teste" da sua vida, Pogba não perde a esperança num virar de página, já com a mira fixada na próxima temporada em Turim. "Mudar de clube, voltar para cá, as lesões, os problemas extra desportivos... Depois de ter passado por isso tudo, esta será a minha maior vitória", rematou.
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