Delegado da polícia de São José dos Pinhais concluiu o inquérito ao homicídio de Daniel Corrêa, jogador do São Paulo.
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A polícia de São José dos Pinhais concluiu o inquérito ao homicídio de Daniel Corrêa, jogador do São Paulo que foi encontrado morto no meio do mato com sinais de mutilação, e, na quarta-feira, o delegado Amadeu Trevisan falou em conferência de imprensa, descrevendo o que aconteceu na noite do crime.
Começando por apelidar Edison Brittes de "psicopata", Trevisan explicou a indiciação do autor confesso do crime.
"Ele é doente. Agir sem remorso, com aquela frieza... Ele matou, pediu que lhe limpassem a casa e ainda quis comer. Conseguiu alimentar-se depois de tudo. É um criminoso que acredita na impunidade. Quem é que pratica um crime assim no meio de tantas pessoas para se mostrar? É um homem perigoso e tem de continuar preso. Em liberdade representa um perigo para as testemunhas", começou por explicar o delegado, passando para a descrição do homicídio:
"[Daniel] Morreu aos poucos. Começou por ser espancado no quarto, onde o Edison é ajudado pelos demais suspeitos. Depois é espancado no chão. Estamos a falar de tortura, porque o Daniel afogou-se no próprio sangue. Ele não morreu no carro, chegou vivo à Colónia Mergulhão. Deve ser difícil para uma pessoa ouvir a própria sentença de morte. Ele ouviu. Quando o puseram dentro do carro, o Edison disse que ia castrá-lo e acabar com a vida dele", referiu Amadeu Trevisan.
Recorde-se que Edison Brittes, assim como a esposa Cristiana, a filha Allana outros três indivíduos foram indiciados pela Polícia Civil do Paraná por diversos crimes.
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